A Graciosa é uma ilha situada no extremo noroeste do Grupo Central do arquipélago dos Açores
, 37 km a nordeste da ilha de São Jorge e 60 km a noroeste da Terceira, com centro aproximadamente nas coordenadas geográficas 28° 05’ W e 39° 05’ N. Tem uma área aproximada de 62 km² e formato grosseiramente oval, com 12,5 km de comprimento e 8,5 km de largura máxima. É a menos montanhosa das ilhas açorianas, atingindo 402 metros de altitude máxima no bordo leste da Caldeira. Esta baixa elevação confere à ilha um clima temperado oceânico, caracterizado pela menor pluviosidade do arquipélago. A baixa pluviosidade leva à relativa secura da ilha, o que lhe dá no fim do estio uma tonalidade esbranquiçada, que associada ao casario branco das povoações lhe deu o epíteto de "ilha Branca", que lhe foi atribuído por Raul Brandão na obra "As Ilhas Desconhecidas" (1926).
Tem 4 780 habitantes (2001), na maioria concentrados na sede do único concelho da ilha, a vila de Santa Cruz da Graciosa, cujo centro histórico constitui, pela riqueza e equilíbrio da sua arquitectura, uma zona classificada. No passado, quando a população foi muito superior à actual, a falta de água constituiu um sério problema, levando à construção de reservatórios e cisternas de vária natureza e aos emblemáticos tanques ("pauis") que são hoje a marca da principal praça de Santa Cruz.
A paisagem da Graciosa é de grande beleza, conjugando o verde das pastagens com o branco das casas isoladas e das povoações. O "ex libris" da ilha é uma formação rochosa de grandes dimensões, em frente ao farol da Ponta da Barca, com uma configuração muito parecida com uma baleia vista de perfil. Possui campos férteis e aplainados que produzem hortícolas, fruta e vinho e onde se cria gado bovino, hoje a principal fonte de riqueza da ilha
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