A
descoberta da ilha do Corvo foi feita em simultâneo com a ilha das Flores em
1452 por Diogo de Teive.Um facto singular importa salientar: é que enquanto nas
outras ilhas do Arquipélago a ocupação humana verificou-se logo a seguir ao seu
reconhecimento, no Corvo e nas Flores houve um hiato de várias décadas entre
estes dois momentos.A primeira tentativa de ocupação da ilha realizou-se entre
1508 e 1510, a mando de António Vaz Teixeira, da ilha Terceira e mais tarde em
1515, por ordem dos três irmãos Barcelos, também da ilha Terceira. No entanto,
foi apenas com os escravos de Gonçalo de Sousa que se deu a colonização da ilha.
A primeira vaga de povoamento definitivo do Corvo foi de facto constituída por
escravos, e estes seriam principalmente negros, ainda que existissem também
escravos mouros.
Nas suas crónicas, Gaspar Frutuoso, revela os princípios de gestão sustentável
que acompanham a ilha do Corvo e os seus habitantes.Dos escravos residentes na
ilha, uns tratavam do gado, fornecendo aos rendeiros tudo o que precisassem para
os trabalhos agrícolas e, outros, a quem chamavam "meirinhos da serra", vigiavam
para que não se caçasse pássaros na época da criação desse e para que não
entrassem no Corvo ratos transportados por barcos oriundos das Flores.
A
ilha ocupa uma superfície total de 17,3Km2, com 6,5Km de cumprimento por 4Km de
largura.Situa-se a 39º40`de latitude Norte e 31º05`de longitude Oeste.
Conjuntamente com a ilha das Flores, formam o Grupo Ocidental dos Açores.
Presentemente tem à volta de 480 habitantes e 120 casas habitadas
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